1920
1930
1940
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
1927
José Coelho da Silva recebe o alvará para “explorar um forno de cozer telha” em Albergaria, Juncal, onde ainda hoje se situam as instalações da empresa. Na altura, começou por produzir manualmente a telha canudo.
1943
João Lopes Coelho da Silva (1913-2005), filho do fundador, herda a empresa, alterando a designação social para o seu nome. 
A par de telha de canudo, até então o único produto fabricado, é introduzido o fabrico de telha marselha, utilizando prensas manuais.
1947
Primeira grande expansão das instalações, com a criação de uma unidade completa mais tarde designada por Fábrica 1, onde se inicia a produção do modelo tradicional da telha lusa. É neste edifício, totalmente recuperado, que atualmente estão os serviços administrativos e comerciais da empresa.
1957
Expansão da Fábrica 1, onde é instalado um forno Hoffman de grandes dimensões.
1964
Alteração da denominação social da empresa para J. Coelho da Silva, Lda. sendo a totalidade do capital social de João Lopes Coelho da Silva.
1982
A terceira geração assume a gestão da empresa.

É construída a segunda unidade de produção, a Fábrica 2, já automatizada e destinada ao fabrico de um novo modelo de telha lusa, sob a marca F2.

Na sequência do segundo choque petrolífero, é instalada uma preparação de combustíveis sólidos, para alimentar o forno túnel da Fábrica 2, projeto totalmente inovador na época.
1992
É construída a primeira fase da terceira unidade de produção, a Fábrica 3, completamente automatizada e de multiprodutos, para o fabrico de telhas e acessórios. 
Inicia-se a produção do modelo de telha lusa, sob a marca F3.
1994
João Lopes Coelho da Silva é condecorado com o grau de Comendador da Ordem de Mérito Industrial.
1995
É construída a segunda fase da Fábrica 3, possibilitando a engobagem das telhas e a produção com pastas diferenciadas.
1998
É construída uma nova unidade de preparação de pastas, considerada então a mais moderna da Península Ibérica, com uma capacidade inicial de 180.000 toneladas por ano. 
É introduzido gás natural em todas as unidades fabris, substituindo todos os outros combustíveis e instalada uma central de co-geração.
2002
É construída a quarta unidade de produção, a Fábrica 4. Esta unidade, com possibilidade de produzir telhas e acessórios em cores e pastas diferentes, introduz na empresa o sistema de prensagem a gesso e a cozedura em gazetas “H” num forno de tecnologia hydrocasing.
Inicia-se a produção de uma nova telha lusa, de qualidade Premium, sob a marca TECNO.
A empresa adopta um novo logótipo, passando a comunicar através das iniciais “CS”.
2003
Inicia-se a produção do modelo de telha marselha sob a marca DOMUS.
2005
Inicia-se a expansão da rede comercial da CS para os mercados externos.
A 2 de dezembro, com 92 anos de idade, desaparece o grande impulsionar da CS, Comendador João Lopes Coelho da Silva.
2006
É produzido o primeiro modelo de telha inteiramente plana na Península Ibérica sob a marca PLASMA.
A CS lança o conceito CS Fachadas, estendendo a utilização da gama Plasma para as paredes, com a criação de acessórios que garantem uma fachada ventiladas. 
2008
É criado o WIP – Work in Progress, centro de formação para clientes, prescritores, aplicadores e estudantes das áreas de construção civil e arquitetura.
2009
É alterada a denominação social da empresa para CS – Coelho da Silva, S.A., continuando a totalidade do capital social detida pela família Coelho da Silva.
É remodelada a linha de produção da Fábrica 4, aumentando a sua flexibilidade e a sua capacidade produtiva.
Inicia-se a produção de um novo modelo de telha lusa sob a marca comercial F3+, como resultado de uma otimização do anterior modelo F3, que passa a ser descontinuado.
2010
É remodelada a linha de produção da Fábrica 3, aumentando a sua flexibilidade e a sua capacidade produtiva.
É criada a marca CS SOLAR, corporizando o compromisso em submeter a atuação da empresa ao interesse social de um desenvolvimento sustentável.
2011
É lançado o conceito CS Reabilitação, com soluções vocacionadas para renovação de coberturas: novo modelo de telha marselha sob a marca D3+, telha Canudo, telha de mansarda, e beirado 65.
2011
A CS lança no mercado a telha Canudo (modelo com o qual começou a sua atividade em 1927), reproduzida a partir da histórica telha curva, com um design que permite assegurar a continuidade da tradição.
2012
É concluída a 1ª fase da Fábrica 5, uma nova unidade de produção de produtos de gama Premium, utilizando a tecnologia mais avançada ao nível do processo, flexibilidade e racionalização dos custos energéticos. 
São apresentados efeitos texturados no modelo Plasma, introduzindo o conceito de design contemporâneo nas telhas.
2013
Inicia-se a produção de um novo modelo de telha lusa sob a marca F5, sobretudo vocacionado para os mercados internacionais.
2013
Inspirada nas aldeias de xisto, a telha Plasma TX5 vai buscar às origens uma forma milenar de coberturas, através da reprodução, em telha cerâmica, da textura das placas de xisto.
2014
A CS relança no mercado a telha Canudo (modelo com o qual começou a sua atividade em 1927), reproduzida a partir da histórica telha curva, com um design que permite assegurar a continuidade da tradição.
2014
Lançamento do Ângulo de chaminé 125 mm
2015
Lançamento da telha de ventilação Canudo 45x20
2016
Lançamento do Canto de Beira Domus 3 peças
2016
Lançamento dos telhões PL1 direito e esquerdo
2017
LANÇAMENTOSCanto recolhido de beirado 65 Tecno (13 peças)Canto recolhido de beirado 65 F2 / F3+ (13 peças)Canto recolhido de beirado 65 MR1 (13 peças)Ângulo de chaminé 150 mmBase de chaminé 150 mm Plasma 
2018
Lançamento da Base de chaminé 150 mm F2 / F3+
2019
LANÇAMENTOS
Telha Canudo 45x16 
Base de chaminé 125 mm Canudo 45x16 
Telha passadeira com ventilação 45x16Telha de ventilação Canudo 45x16Telhão CR2 (mercado externo)
2020
Lançamento da Telha marselha Primus.
Um modelo clássico numa formulação contemporânea, a Primus é a primeira entre as demais telhas marselhas que permitem encaixe alinhado e cruzado.

2020
Lançamento da Linha CR2Telhão 3 hastes fêmea CR2Tampão de cumeeira CR2Telhão de início CR2

FAQ'S

TELHA HIDROFUGADA, SIM OU NÃO?
Não. A aplicação de hidrofugante nas telhas cerâmicas é uma forma de diminuir artificialmente a sua capacidade de absorção de água por um período de tempo limitado. O seu efeito é de curta duração (2 a 3 anos), acabando por desaparecer.

Embora se trate de uma prática utilizada há vários anos e interpretada pelo mercado como a solução para impedir o aparecimento de verdete, é hoje desaconselhada em particular em telhas de última geração.
Se as circunstâncias  da aplicação e envolvente do edifício forem propícias, o verdete tanto se instala em telhas hidrofugadas como não hidrofugadas.


CONDENSAÇÃO NA TELHA CERÂMICA. PORQUE ACONTECE E COMO PREVENIR?
A condensação é um fenómeno físico comum que ocorre naturalmente em situações em que o ar saturado de água entra em contacto com uma superfície mais fria, manifestando-se com a formação de humidade, ou gotas, nessa superfície. Acontece na cerâmica, no vidro, no betão, paredes pintadas, alumínio, entre outro materiais de construção, podendo registar-se com e sem precipitação. Quando surge em telhas cerâmicas, é frequente pensar-se que se trata de um problema no produto ou na cobertura. Contudo, as telhas são impermeáveis e uma infiltração só acontece se o telhado não for bem executado ou a inclinação mínima recomendada pelo fabricante não for respeitada.

Como forma de diminuir a probabilidade de ocorrência deve proporcionar-se uma ventilação eficaz e respeitar-se a inclinação sugerida, seguindo os princípios descritos nas Instruções para Montagem de Cobertura. Pode também adicionar-se uma membrana impermeável respirável à solução de cobertura, de forma a proteger os outros materiais. 

PROXIMIDADE AO MAR E O EFEITO DA SALINIDADE. QUE TELHA DEVO ESCOLHER?
A telha cerâmica, bem como outros materiais de construção aplicados em zonas costeiras, pode ser afetada pela salinidade, resultando na sua degradação precoce. Tal acontece como consequência da cristalização de sais solúveis no interior da peça, que naturalmente são absorvidos perante a exposição ao nevoeiro salino.

Para que a telha cumpra eficientemente o seu papel em zonas costeiras e de forma a retardar o efeito da salinidade, devem seguir-se as boas práticas de aplicação (nomeadamente em relação a temas como a inclinação e ventilação do telhado) e optar-se por telhas de última geração, dado que apresentam reduzida absorção e elevada resistência mecânica.

Não se recomendam telhas engobadas (com cores) para zonas costeiras, dado que o seu aspeto pode alterar-se em pouco tempo devido à salinidade. Na proximidade ao mar, escolha cores naturais, como vermelho natural, castanho natural ou branco natural, nas quais a afetação pela salinidade é menos notória. A garantia da CS - Coelho da Silva não abrange o efeito da salinidade na telha cerâmica.

ZONAS DE GELO-DEGELO E DESCASQUES. QUE TELHA DEVO ESCOLHER?
A telha cerâmica absorve alguma água quando chove (embora mantenha a impermeabilidade). Em zonas onde são frequentes ciclos de gelo-degelo, a água absorvida pode congelar no interior da peça especialmente na zona superficial, perante uma descida rápida de temperatura. Ao fim de muitos ciclos, a telha pode apresentar descasques, que comprometem o seu aspeto e durabilidade.

Para que a telha cumpra eficientemente o seu papel em zonas de gelo-degelo, devem seguir-se as boas práticas de aplicação (nomeadamente em relação a temas como a inclinação e ventilação do telhado, de forma a favorecer a sua secagem rápida) e optar-se por telhas de última geração, dado que apresentam reduzida absorção e elevada resistência mecânica, desde que se verifiquem devidamente cumpridas as Instruções para Montagem de Cobertura.

MUSGO E VERDETE NO TELHADO. COMO PREVENIR? E COMO REMOVER?
O desenvolvimento de verdete resulta da colonização dos materiais por fungos, líquenes ou musgos em condições propícias de luz temperatura e humidade. Pode afetar várias superfícies (como pisos, paredes, fachadas, coberturas) e desenvolve-se em materiais diversos como a cerâmica, pedra, tinta, madeira, betão e mesmo o vidro, que não é poroso. É uma ocorrência comum, que pode acontecer pouco depois da exposição dos materiais ao exterior, dependendo das condições ambientais e climatéricas locais. Não é possível prever o seu desenvolvimento, contudo, fatores decisivos para o seu aparecimento no telhado são a proximidade a vegetação e/ou terrenos de cultivo, a existência de zonas de sombreamento, de presença de humidade prolongada, a orientação do edifício e a sua exposição solar e aos agentes atmosféricos, a poluição atmosférica, entre outros. Sendo impossível controlar ou evitar todos estes fatores, a execução do telhado terá um papel determinante no sentido de retardar e minimizar o aparecimento de verdete.

Devem considerar-se procedimentos que promovam a ventilação e a secagem rápida dos elementos, optando por uma estrutura de suporte adequada, proporcionar entradas e saídas de ar e respeitar a inclinação mínima aconselhada para a sua zona climática.

Quando o verdete já está instalado, a sua remoção implica a lavagem do telhado ou a aplicação de um produto de eficácia comprovada, que não seja prejudicial para a telha e outros materiais (consulte abaixo o ponto da Manutenção da Cobertura). 

DIFERENÇAS DE TONALIDADE. SÃO DEFEITO OU FEITIO?
As telhas cerâmicas têm, na sua origem, matéria-prima natural: a argila. Por este motivo, não é possível garantir a total uniformidade das suas características, sendo admissíveis ligeiras diferenças de tonalidade entre telhas, entre telhas e acessórios e entre acessórios, mesmo com datas de produção coincidentes. Estas diferenças não podem ser consideradas um defeito mas sim uma propriedade dos materiais cerâmicos para coberturas, associada à matéria-prima utilizada e ao processo de fabrico, seja qual for o acabamento escolhido.

Como forma de atenuar possíveis diferenças mais significativas, recomenda-se a mistura em obra de produtos de várias paletes.


  • SABIA QUE...?

... respeitar a inclinação recomendada, para além de diminuir a probabilidade de infiltrações, favorece a ventilação do telhado e a secagem rápida das telhas, maximizando a sua durabilidade, em particular em zonas costeiras ou onde ocorram ciclos de gelo-degelo.

... uma estrutura de apoio bem executada e dimensionada agiliza a aplicação das telhas, permitindo rapidez na execução e consequentemente, uma poupança de mão de obra. Resulta ainda num telhado harmonioso e eficaz, assegurando o encaixe e sobreposição entre telhas.

... uma deficiente inclinação do beirado retém por mais tempo a humidade nas peças cerâmicas, evitando o seu escoamento, evaporação, e facilitando infiltrações para o interior.

... um telhado bem ventilado preserva por mais tempo o aspeto original, é determinante para a sua durabilidade das telhas e beneficia o edifício, contribuindo também para a sua salubridade.

... existem fabricantes que fornecem argamassas para telhados cerâmicos e em várias tonalidades, a escolher em função da cor da telha aplicada, para um acabamento estético melhorado, sem comprometer o desempenho das peças cerâmicas.

... as Meias telhas e Telhas de acabamento (esquerdas e direitas) - no caso das marselhas e planas - são uma mais valia para o bom desempenho da cobertura e sua durabilidade. Evitam o corte de peças e a utilização excessiva de argamassa, um dos principais focos de problemas em coberturas cerâmicas.

... na realização do acabamento na empena com murete é fundamental a utilização de caleiras laterais como elemento de transição entre as peças cerâmicas e o murete. "Encastrar" as telhas diretamente no murete dificulta a substituição da peça "encastrada" caso se parta e resulta frequentemente em infiltrações graves.

... a envolvente da chaminé é uma zona crítica da cobertura que deve ser vigiada regularmente, assegurando a sua limpeza e manutenção.

... o remate de caleira interior permite um acabamento melhorado na linha da beira/beirado, dispensando a utilização de caleiras exteriores bastantes visíveis.


  • MANUTENÇÃO DA COBERTURA

A cobertura necessita de limpeza e manutenção preventiva regular e periódica, como forma de assegurar a sua funcionalidade e bom aspeto.
De seguida indicamos as principais ações de manutenção e a periodicidade recomendada.

AÇÕES DE MANUTENÇÃO

SEMESTRAL
  • Inspeção do sistema de evacuação de água
  • Desobstrução dos pontos de ventilação

ANUAL
  • Inspeção geral dos elementos da cobertura
  • Inspeção dos remates de telhado
  • Verificação das fixações das peças cerâmicas
  • Eliminação de verdete/vegetação e outros detritos

ELIMINAÇÃO DE VERDETE/VEGETAÇÃO E OUTROS DETRITOS
Recomenda-se a remoção de verdete/vegetação e outros detritos com a periodicidade de 1 ano ou sempre que a sua presença comprometa o escoamento eficiente das águas pluviais.
A lavagem do telhado deve realizar-se APENAS com água sob pressão e escovagem suave, da cumeeira para a beira. A utilização de água deve ser restringida ao mínimo indispensável para uma lavagem adequada, prevenindo infiltrações durante a operação. Em alternativa, pode utilizar o produto CS ANTIFUNGI comercializado pela CS. Para mais informações sobre as suas características e forma de aplicação, por favor, consulte o Departamento Comercial.

ATENÇÃO
Trabalhos de manutenção que impliquem a aplicação de hidrofugantes, tintas, vernizes ou outros produtos similares na telha cerâmica são fortemente desaconselhados, uma vez que podem provocar a sua degradação rápida e acentuada.

PEDIDO DE ORÇAMENTO
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